Corro entre montanhas e águas, não sei aonde vou parar,
Corro cada vez mais entre árvores, e animais selvagens.
Dilacero flores e sinto o cheiro de seu sangue.
Seiva de vida latente, toma conta de meu corpo.
Afoita corro mais e mais....
Fujo do meu passado, presente não quero ver meu futuro.
Corro, corro mais e mais, para meu fim desta estada.
Corro para o sol, onde se encontra com a lua, chego no final do arco-íris.
Na linha do infinito, vejo que ainda devo correr, algo me presegue.
Corro, mais e mais, energias me corroem.
Explodem em meu peito todo tipo de sentimento.
E me fecho nesse alento.
Morena Zimmermann
"Pretendo que a poesia tenha a virtude de, em
ResponderExcluirmeio ao sofrimento e o desamparo, acender uma
luz qualquer, uma luz que não nos é dada, que
não desce dos céus, mas que nasce das mãos
e do espírito dos homens."
Ferreira Gullar
In "Toda Poesia" ...lindo teu escrever Morena
Obrigada minha linda. Bjs
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