quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Fuga de meus Tormentos

Corro entre montanhas e águas, não sei aonde vou parar, 
Corro cada vez mais entre árvores, e animais selvagens. 
Dilacero flores e sinto o cheiro de seu sangue.  
Seiva de vida latente, toma conta de meu corpo. 

Afoita corro mais e mais.... 
Fujo do meu passado, presente não quero ver meu futuro.
Corro, corro mais e mais, para meu fim desta estada. 
Corro para o sol, onde se encontra com a lua, chego no final do arco-íris.

Na linha do infinito, vejo que ainda devo correr, algo me presegue. 
Corro, mais e mais, energias me corroem.
Explodem em meu peito todo tipo de sentimento.
E me fecho nesse alento.

Morena Zimmermann



2 comentários:

  1. "Pretendo que a poesia tenha a virtude de, em
    meio ao sofrimento e o desamparo, acender uma
    luz qualquer, uma luz que não nos é dada, que
    não desce dos céus, mas que nasce das mãos
    e do espírito dos homens."
    Ferreira Gullar

    In "Toda Poesia" ...lindo teu escrever Morena

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