segunda-feira, 18 de agosto de 2014

De Vento em Proa

Rio atoa, vendo graça.
Assim toda dor se ameniza.
Driblando a tristeza,
Que perto de mim passa.

Assim o vento vai e vem,
No meu barco iço a proa.
Sigo sem ninguém,
Sempre rindo atoa.

Ventos, nem tempestades,
Acabam com minha alegria,
Preenchem minhas tristezas.
De belas verdades.

Sei que depois da tempestade,
Tudo se acalma no fundo d´alma.
Olho para o céu e sigo a linha colorida,
Chego onde nada tem idade.

O tempo não existe,
Regras fora do contexto.
Caráter e alegria na boa,
Nada é errado ou triste.

Meu mundo é lindo.
Quem quiser que me siga,
Garanto que sera feliz
Agora vou indo.

Velejando em águas,
Calmas e turbulentas.
Sem lembranças bolorentas;
Sem almas desambiguadas.

Morena Zimmermann



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