terça-feira, 12 de agosto de 2014

Desesperança

Do que adianta ser esse mar?
Entre rochas, minhas ondas quebrar!
Ser esse vendaval, causando o mal.
Depois se tornar brisa, que nada afaga e ameniza!

Porque ser lua, se o sol raramente encontrará?
Sempre gélida em suas fases sera!
Para que uma constelação,
Se única estrela você se apagará!

Queria viver uma utopia,
Onde ninguém só seria.
A eternidade, nossa idade,
De amor e felicidade.

Mas por consequência aqui estou
Nesta realidade a que me dou
Vendo cada ser tal como é
Que já um pouco de tudo sofreu

Olhando para dentro do meu eu
Vivo envolta de um buraco negro
Mostro-me como uma estrela que já morreu
Neste meu céu pintado a degredo

E causa de cada dia
com uma gasta energia
Estendo este brilhar
Querendo esta desesperança acabar

Morena Zimmermann


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